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A cura

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Já faz mais de 2 mil anos desde que um homem veio até a essa terra, se fez pobre, esvaziou-se de todo glamour, abriu mão de ser Rei e foi o mais humilde a pisar o solo egoísta do planeta dos seres humanos. Este mesmo homem, mostrou que o importante não é juntar riquezas materiais e sim conservar o amor, guardar o coração e valorizar aquilo que não se pode ver, o que não tem preço, mas tem um inestimável valor. Invertendo a lógica de tudo, o homem mais manso que a humanidade já conheceu abriu mão do erro, do palco, do reconhecimento para chegar se achegar a uma cruz. Escolheu ensinar a empatia colocando-se no lugar de quem merecia estar ali. Ao lado de ladrões, ao invés de julgar, escolheu ensinar o que é sentir a dor do outro. Desde que Ele passou por essa terra compaixão tem um verdadeiro significado. Com sua morte, trouxe vida, trouxe perdão. Um homem que é a ponte que tira o ser humano do abismo, da miséria espiritual. É ponto e fonte, fonte de água viva, água que mata a maior sede e sacia o mais inquieto coração. Trouxe para corações condenados ao erro o favor imerecido, a graça que salva. Um sacrifício do tamanho exato de todo vazio humano. “E foi assim que Ele salvou o mundo”, pode parecer uma bela frase de histórias de super heróis, e é. Mas é uma história real, tão real quanto o sol que todos os dias não cansa de iluminar. Um super herói que coloca qualquer outro no chinelo, porque a sua arma é o amor. Jesus Cristo, o filho de Deus, o salvador, a cura.

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Um clamor por quem não pode clamar

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No Brasil você pode adorar quem quiser. Pode subir milhares de degraus de joelho para cumprir uma promessa. Vender sua casa para “ofertar” para os que pregam um deus que precisa disso ou pode simplesmente ter uma firme convicção de fé sem depender da aprovação de ninguém. No terreiro, na rua, no templo, na capela, na igreja, na mesquita ou em qualquer outro lugar que abrigue um culto, é permitida a livre manifestação da fé. Mas essa história ganha linhas bem diferentes quando deixamos de lado as fronteiras brasileiras.

Hoje, mais de 100 milhões de pessoas sofrem algum tipo de perseguição por professarem a fé cristã. Em países islâmicos radicais, como a Arábia Saudita, você pode ser sumariamente executado por crer em Jesus. Na Índia, você é excluído da sociedade assim que escolhe ser um cristão e fica a mercê da raiva de grupos fundamentalistas hindus. Na Coréia do Norte ainda existem campos de concentração, o país mais fechado do mundo pune mais de 70 mil cristãos, considerados inimigos do estado comunista, com trabalho forçado, tortura física e psicológica. Perto do Brasil, no ocidente, a Colômbia também sobre com isso. Pregar o evangelho em regiões controladas por grupos de narcotráfico pode significar uma sentença de morte.

São mais de 50 os países onde ser cristão é motivo suficiente para sofrer algum tipo de punição. Ainda que os dados sejam assustadores, a sombra de indiferença ainda paira sobre a população brasileira. Porém, todos os anos a Missão Portas Abertas, organização que serve a igreja cristã perseguida em todo o mundo, realiza o DIP – Domingo da Igreja Perseguida. É um momento de intensa programação com o principal objetivo de conscientizar a igreja brasileira da existência da muitos cristãos que não tem liberdade.

No último domingo, dia 19, a 8ª Igreja do Evangelho Quadrangular de Chapecó realizou um culto de missões com o tema da igreja perseguida em Chapecó. A igreja foi ambientada a fim de aproximar a realidade de perseguição com os cristãos que gozam de extrema liberdade. Foi proibida a entrada de bíblias e o culto foi realizado a luz de velas. O teatro “Mais perto – a perseguição é logo ali” abordou a realidade de perseguição na Colômbia, na Coréia do Norte e na China. Uma palavra sobre a responsabilidade de todo cristão na causa da igreja perseguida completou o culto. O culto foi organizado pelo Projeto Redenção.

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Ainda existem campos de concentração

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Trabalhar das cinco horas da manhã até as 22 horas. Alimentação condicionada a repetição de um texto exaltando o imperador. Comer mingau de casca de árvore para matar a fome. Muros de proteção. Inexistência de qualquer tipo de liberdade de expressão. Este texto não refere-se ao holocausto do século passado, trata-se do século 21, continente asiático,  República Democrática Popular da Coreia, popularmente conhecida como Coréia do Norte. Ali, longe dos olhos e das pautas existe um lugar onde os direitos humanos não entram, onde o ser humano parece não ter evoluído. São os campos de trabalho forçado que abrigam todos os inimigos do estado comunista. 

Segundo a Open Doors International, organização que serve a igreja cristã perseguida em todo o mundo, no Brasil há 35 anos, o campo de trabalho possui os dez mandamentos, dentre eles: não é permitido que três ou mais prisioneiros se reúnam, os prisioneiros devem vigiar uns aos outros, a última regra diz que caso qualquer uma das outras nove forem infringidas o indivíduo deverá ser fuzilado. Estes campos de trabalho são chamados de Kwan-li-so. É um complexo acampamento, com quilômetros utilizados para a reeducação política. Segundo a revista Portas Abertas de dezembro de 2012, estima-se haver de 150 a 200 mil pessoas presas. A ex prisioneira Soon Ok Lee, conta que as prisões são compostas por fábricas onde milhares de prisioneiros trabalham (fábrica de sapatos, roupas, borracha,departamento de corte e costura, etc.), utilizados como mão de obra escrava. De acordo com a Portas Abertas ainda existem seis campos em atividade espalhados pela Coréia do Norte.

Um dos principais motivos para alguém ir para o campo de concentração é ser um cristão. Depois da Guerra da Coreia, travada entre 26 de Junho de 1950 a 27 de Julho de 1953, a Coréia do Norte apoiada pela República Popular da China e pela União Soviética, iniciou um processo de luta contra os inimigos do comunismo adotado pelo país. A partir da década de 1970, intensificou-se a adoração ao chamado “Presidente eterno”, Kin II Sung, a única religião permitida desde então restringe-se a adorar o estado comunista, esta conduta orienta também todas as demais relações sociais dos norte-coreanos.

Há 11 anos a Coréia do Norte está em 1º lugar na classificação de países que mais perseguem cristãos no mundo, a lista é publicada anualmente contendo os 50 países com menor liberdade religiosa. Conheça a lista completa clicando aqui. Segundo um norte coreano ouvido pela Portas Aberta com a identidade mantida em sigilo por questões de segurança, “Eles ignoram todas as liberdades, o nível dos direitos humanos é de zero por cento. As religiões não são permitidas. O líder da Coreia do Norte tem de ser adorado como deus e isso não vai mudar, a menos que o regime entre em colapso.” Outro norte coreano, afirma que “não há qualquer liberdade religiosa na Coreia do Norte, aqueles que acreditarem em Jesus estão simplesmente mortos. Kim Jong-Un é deus e não pode haver qualquer deus além dele.”

*entrevistas retiradas dos conteúdos da Missão Portas Abertas.

Infográfico que representa um Campo de Trabalho na Coréia do Norte.

Infográfico que representa um Campo de Trabalho na Coréia do Norte.

Documentário produzido pela Portas Abertas sobre a perseguição na Coréia do Norte

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