Um clamor por quem não pode clamar

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No Brasil você pode adorar quem quiser. Pode subir milhares de degraus de joelho para cumprir uma promessa. Vender sua casa para “ofertar” para os que pregam um deus que precisa disso ou pode simplesmente ter uma firme convicção de fé sem depender da aprovação de ninguém. No terreiro, na rua, no templo, na capela, na igreja, na mesquita ou em qualquer outro lugar que abrigue um culto, é permitida a livre manifestação da fé. Mas essa história ganha linhas bem diferentes quando deixamos de lado as fronteiras brasileiras.

Hoje, mais de 100 milhões de pessoas sofrem algum tipo de perseguição por professarem a fé cristã. Em países islâmicos radicais, como a Arábia Saudita, você pode ser sumariamente executado por crer em Jesus. Na Índia, você é excluído da sociedade assim que escolhe ser um cristão e fica a mercê da raiva de grupos fundamentalistas hindus. Na Coréia do Norte ainda existem campos de concentração, o país mais fechado do mundo pune mais de 70 mil cristãos, considerados inimigos do estado comunista, com trabalho forçado, tortura física e psicológica. Perto do Brasil, no ocidente, a Colômbia também sobre com isso. Pregar o evangelho em regiões controladas por grupos de narcotráfico pode significar uma sentença de morte.

São mais de 50 os países onde ser cristão é motivo suficiente para sofrer algum tipo de punição. Ainda que os dados sejam assustadores, a sombra de indiferença ainda paira sobre a população brasileira. Porém, todos os anos a Missão Portas Abertas, organização que serve a igreja cristã perseguida em todo o mundo, realiza o DIP – Domingo da Igreja Perseguida. É um momento de intensa programação com o principal objetivo de conscientizar a igreja brasileira da existência da muitos cristãos que não tem liberdade.

No último domingo, dia 19, a 8ª Igreja do Evangelho Quadrangular de Chapecó realizou um culto de missões com o tema da igreja perseguida em Chapecó. A igreja foi ambientada a fim de aproximar a realidade de perseguição com os cristãos que gozam de extrema liberdade. Foi proibida a entrada de bíblias e o culto foi realizado a luz de velas. O teatro “Mais perto – a perseguição é logo ali” abordou a realidade de perseguição na Colômbia, na Coréia do Norte e na China. Uma palavra sobre a responsabilidade de todo cristão na causa da igreja perseguida completou o culto. O culto foi organizado pelo Projeto Redenção.

2 Comentários

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2 Respostas para “Um clamor por quem não pode clamar

  1. Sandra Lúcia Fagundes

    Camila os dados trazidos na reportagem nos chocam, uma vez que existem campos de concentração, para aqueles que professam a fé cristã. Nesse momento é que temos percebe-se, da importância, de se viver em país que democrático, onde a constituição, assegura, que ninguém poderá ser perseguido por motivo de credo ou religião. Dessa forma parabenizo a organização e mais importante a coragem do grupo redenção, em abordar tão delicado tema. Parabéns Camila estenda a todos os demais membros.

  2. a paz do senhor jesus camila estou começando um trabalho de missoes em minha igreja e gostaria de saber se e possivel organizar um trabalho com esse que vi nas fotos tipo teatro para levar um pouquinho desa realidade aqueles que nao conhece o que e missao como posso encontrar vc e convida -la estamos orando pelo Brasil e escolhemos alguns estados brasileiros e paises que mais sofrem perseguiçoes aguardo sua resposta D

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